Cadeia de custódia da prova e investigações internas empresariais: possibilidades, exigibilidade e consequências processuais penais de sua violação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22197/rbdpp.v7i2.453

Palavras-chave:

Processo penal das pessoas jurídicas, compliance, investigações internas, provas, cadeia de custódia.

Resumo

Pretende-se com o presente trabalho, analisar as seguintes questões: seria possível e exigível a observância da cadeia de custódia dos elementos de informação advindos de investigações internas empresariais? Quais seriam as eventuais implicações de sua violação, caso se pretenda apresentar estes elementos em um posterior processo penal? Para responder a essas perguntas, realizaremos, inicialmente, um breve estudo a respeito das origens, formalidades e finalidades das investigações internas, que se encontram intimamente relacionadas aos mecanismos de autorregulação regulada e, em especial, aos programas de compliance. Uma vez se tratando, porém, de diligências promovidas em ambiente privado, sem contraditório judicial e com parcas regulamentações estatais, levanta-se, dentre outros questionamentos, o de como assegurar a rastreabilidade das fontes de prova nestes ambientes. Assim, após um estudo sobre o instituto da cadeia de custódia e de seus fundamentos, buscaremos analisar, a partir de uma metodologia dedutiva, de que forma pode ser assegurada a autenticidade e a integralidade dos documentos advindos das investigações internas e quais seriam os possíveis reflexos processuais penais da “quebra” da cadeia de custódia destas provas.  

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Túlio Felippe Xavier Januário, Universidade de Coimbra
    Doutorando e Mestre em Direito pela Universidade de Coimbra, com período de investigação financiado pelo programa “ERASMUS+” na Georg-August-Universität Göttingen. Especialista em Direito Penal Econômico e Teoria do Delito pela Universidad de Castilla–La Mancha. Pós-graduado em Direito Penal – Parte Geral pelo IBCCRIM / IDPEE – Coimbra. Graduado em Direito pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Bolsista de Doutorado da Fundação para a Ciência e a Tecnologia – FCT. 

Referências

ANDRADE, Manuel da Costa. Sobre as proibições de prova no processo penal. Coimbra: Coimbra Editora, 1992.

ANTUNES, Maria João. Direito processual penal. Coimbra: Almedina, 2016.

ANTUNES, Maria João. Privatização das investigações e compliance criminal. Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Coimbra, ano 28, n. 1, p. 119-128, jan./abr. 2018.

ANTUNES, Maria João. Processo penal e pessoa coletiva arguida. Coimbra: Almedina, 2020.

ARLEN, Jennifer; BUELL, Samuel W.. The Law of Corporate Investigations and the Global Expansion of Corporate Criminal Enforcement. University of Southern California Law Review, v. 93, n. 4, p. 697-762, set./2020. Disponível em: <https://southerncalifornialawreview.com/2020/09/06/the-law-of-corporate-investigations-and-the-global-expansion-of-corporate-criminal-enforcement/>. Acesso em 21 de março de 2021.

ARMENTA DEU, Teresa. A prova ilícita: um estudo comparado. Tradução de Nereu José Giacomolli. São Paulo: Marcial Pons, 2014.

ÁVILA, Gustavo Noronha de; BORRI, Luiz Antonio. A cadeia de custódia da prova no “Projeto de Lei Anticrime”: suas repercussões em um contexto de encarceramento em massa. Revista Direito Público, v. 16, n. 89, p. 114-132, set./out. 2019.

AVOLIO, Luiz Francisco Torquato. Provas ilícitas: interceptações telefônicas, ambientais e gravações clandestinas. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019. Versão ebook.

AYRES, Ian; BRAITHWAITE, John. Responsive regulation: transcending the deregulation debate. Oxford: Oxford University Press, 1992.

BADARÓ, Gustavo Henrique. A cadeia de custódia e sua relevância para a prova penal. In: SIDI, Ricardo; LOPES, Anderson Bezerra (orgs.). Temas atuais da investigação preliminar no processo penal. 1. reimp. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2018. p. 517-538.

BADARÓ, Gustavo Henrique. Epistemologia judiciária e prova penal. 2. tiragem. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019.

BADARÓ, Gustavo Henrique. Processo penal. 8. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020.

BADARÓ, Gustavo Henrique. Os standards metodológicos de produção na prova digital e a importância da cadeia de custódia. Boletim IBCCRIM, ano 29, n. 343, p. 7-9, jun./2021.

BAER, Miriam H. When the Corporation Investigates Itself. In: ARLEN, Jennifer (ed.). Research Handbook on Corporate Crime and Financial Misdealing. Cheltenham, UK: Elgar, 2018. p. 308-333. https://doi.org/10.4337/9781783474479.00022

BALCARCE, Fabián I.; BERRUEZO, Rafael. Criminal compliance y personas jurídicas. Buenos Aires: Editorial B de F, 2016.

BARRILARI, Claudia Cristina. Crime empresarial, autorregulação e compliance. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

BAYTELMAN A., Andrés; DUCE J., Mauricio. Litigación penal: juicio oral y prueba. 1. ed. Santiago: Ediciones Universidad Diego Portales, 2004.

BRAITHWAITE, John. Enforced self-regulation: a new strategy for corporate crime control. Michigan Law Review, v. 80, n. 7, p. 1466-1507, jun./1982. https://doi.org/10.2307/1288556

CANESTRARO, Anna Carolina. As investigações internas no âmbito do criminal compliance e os direitos dos trabalhadores: considerações sobre a possibilidade de investigar e a transferência de informações para o processo penal. São Paulo: IBCCRIM, 2020.

CANESTRARO, Anna Carolina. JANUÁRIO, Túlio Felippe Xavier. Dos níveis de exigibilidade dos procedimentos de investigação interna. In: INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS CRIMINAIS. Anais do CPCRIM: IV Congresso de Pesquisas em Ciências Criminais, de 21 a 23 de outubro de 2020. São Paulo: IBCCRIM, 2020. p. 215-237. Disponível em: <https://www.ibccrim.org.br/publicacoes/pagina/3>. Acesso em 20 de março de 2021.

CANESTRARO, Anna Carolina; JANUÁRIO, Túlio Felippe Xavier. Acordo de não persecução penal como instrumento de promoção de programas de compliance?. Boletim IBCCRIM, ano 29, n. 344, jul./2021. No prelo.

CANESTRARO, Anna Carolina; JANUÁRIO, Túlio Felippe X. Investigação defensiva corporativa: um estudo do Provimento 188/2018 e de sua eventual aplicação para as investigações internas de pessoas jurídicas. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 283-328, jan./abr. 2020. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v6i1.324

CANESTRARO, Anna Carolina; KASSADA, Daiane Ayumi; JANUÁRIO, Túlio Felippe Xavier. Nemo tenetur se detegere e programas de compliance: o direito de não produzir prova contra si próprio em face da Lei n. 13.303/16. In: SAAD-DINIZ, Eduardo et. al. (orgs.). Direito penal econômico nas ciências criminais. Belo Horizonte: Editora Vorto, 2019. p. 311-342.

CASEY, Eoghan. Foundations of digital forensics. In: CASEY, Eoghan (ed.). Digital Evidence and Computer Crime: forensic science, computers and the internet. 3. ed. Waltham, MA: Elsevier, 2011. p. 3-34.

COCA VILA, Ivó. ¿Programas de cumplimiento como forma de autorregulación regulada? In: SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María (dir.); MONTANER FERNÁNDEZ, Raquel (coord.). Criminalidad de empresa y compliance: prevención y reacciones corporativas. Barcelona: Atelier, 2013. p. 43-76.

DEZEM, Guilherme Madeira. Curso de processo penal. 6.ed. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020. Versão ebook.

DEZEM, Guilherme Madeira; SOUZA, Luciano Anderson de. Comentários ao pacote anticrime: Lei 13.964/2019. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2020.

DIAS, Gabriel Bulhões Nóbrega. A advocacia criminal, a investigação defensiva e a luta pela paridade de armas. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 26, n. 150, p. 145-187, dez. 2018.

DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito processual penal. 1. ed. reimp. Coimbra: Coimbra Editora, 2004.

EDINGER, Carlos. Cadeia de custódia, rastreabilidade probatória. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 24, n. 120, p. 237-257, mai./jun. 2016.

ENGELHART, Marc. Sanktionierung von Unternehmen und Compliance: eine rechtsvergleichende Analyse des Straf- und Ordnungswidrigkeitenrechts in Deutschland und den USA. 2. ergänzte und erweiterte Auflage. Berlin: Dunker & Humblot, 2012.

ENGELHART, Marc. The Nature and Basic Problems of Compliance Regimes. Freiburg im Breisgau: Max-Planck-Institut für ausländisches und internationales Strafrecht, 2018. https://doi.org/10.30709/archis-2018-3

FERNANDES, Fernando Andrade. O processo penal como instrumento de política criminal. Coimbra: Almedina, 2001.

FERRAJOLI, Luigi. Diritto e ragione: teoria del garantismo penale. Roma: Editori Laterza, 2004.

FIDALGO, Sónia. A utilização da inteligência artificial no âmbito da prova digital – direitos fundamentais (ainda mais) em perigo. In: RODRIGUES, Anabela Miranda. Inteligência artificial no direito penal. Coimbra: Almedina, 2020. p. 129-162.

FIGUEROA NAVARRO, María del Carmen. El aseguramiento de las pruebas y la cadena de custodia. La ley penal: revista de derecho penal, procesal y penitenciario, Madrid, v. 8, n. 84, p. 5-14, jul./ago. 2011.

FRIEDMAN, Howard M. The Insider Trading and Securities Fraud Enforcement Act of 1988. North Carolina Law Review, v. 68, n. 3, p. 465-494, 1990. Disponível em: <https://scholarship.law.unc.edu/nclr/vol68/iss3/2/>. Acesso em 18 de junho de 2020.

GARCIA CAVERO, Percy. Criminal compliance. Lima: Palestra Editores, 2014.

GASCÓN INCHAUSTI, Fernando. Proceso penal y persona jurídica. Madrid: Marcial Pons, 2012.

GOMES FILHO, Antonio Magalhães. Direito à prova no processo penal. 1. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.

GOMES FILHO, Antonio Magalhães. Provas: Lei 11.690, de 09.06.2008. In: MOURA, Maria Thereza Rocha de Assis (coord.). As reformas no processo penal: as novas Leis de 2008 e os projetos de reforma. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008. p. 246-297.

GÖSSEL, Karl Heinz. As proibições de prova no direito processual penal da República Federal da Alemanha. Revista Portuguesa de Ciência Criminal, Coimbra, v. 2, n. 3, p. 397-441, jul./set. 1992.

GÖSSEL, Karl Heinz. La prueba ilícita en el proceso penal. Revista de Derecho Penal, Buenos Aires, n. 1, p. 27-116, 2001.

GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antonio Magalhães; FERNANDES, Antonio Scarance. As nulidades no processo penal. 12. ed. rev., e atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

JANUÁRIO, Túlio Felippe Xavier. Criminal compliance e corrupção desportiva: um estudo com base nos ordenamentos jurídicos do Brasil e de Portugal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2019.

JANUÁRIO, Túlio Felippe Xavier. O ônus da prova da existência e eficácia dos programas de compliance no âmbito do processo penal das pessoas jurídicas: um estudo com base no ordenamento jurídico espanhol. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 27, n. 160, p. 219-257, out./2019.

JANUÁRIO, Túlio Felippe Xavier. O sigilo profissional no âmbito das pessoas jurídicas: um estudo da particular posição dos in-house lawyers e dos advogados de compliance e de investigações internas. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 27, n. 159, p. 297-339, set./2019.

LAUFER, William S.. Corporate Liability, Risk Shifting, and the Paradox of Compliance. Vanderbilt Law Review, v. 52, n. 5, p. 1343-1420, out./1999. Disponível em: <https://scholarship.law.vanderbilt.edu/vlr/vol52/iss5/9>. Acesso em 29 de junho de 2020.

LENZE, Sebastian. Compliance, Internal Investigations und Beschuldigtenrechte: Mitarbeiterfragungen im Rahmen unternehmensinterner Ermittlungen und die strafprozessuale Verwertbarkeit selbstbelastender Aussagen unter besonderer Berücksichtigung der Korruptionsfälle Siemens und MAN. Frankfurt am Main: Peter Lang GmbH, 2014.

MARSHALL, Angus. Digital forensics: Digital Evidence in Digital Investigation. West Sussex, UK: Wiley-Blackwell, 2008.

MATIDA, Janaina. A cadeia de custódia é condição necessária para a redução dos riscos de condenações de inocentes. Boletim IBCCRIM, ano 28, n. 331, p. 6-9, jun./2020.

MENDES, Carlos Hélder Carvalho Furtado. Dado informático como prova penal confiável(?): apontamentos procedimentais sobre a cadeia de custódia digital. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 27, n. 161, p. 131-161, nov. 2019.

MENEZES, Isabela A.; BORRI, Luiz A.; SOARES, Rafael J. A quebra da cadeia de custódia da prova e seus desdobramentos no processo penal brasileiro. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, Porto Alegre, v. 4, n. 1, p. 277-300, jan./abr. 2018. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v4i1.128

MIRANDA, Matheus de Alencar e. (In)eficiência de compliance e os direitos dos trabalhadores: evitando o “bode expiatório”. São Paulo: LiberArs, 2019.

MONTIEL, Juan Pablo. Sentido y alcance de las investigaciones internas en la empresa. Revista de Derecho de la Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, v. XL, p. 251-277, 2013. https://doi.org/10.4067/s0718-68512013000100008

NATIONAL INSTITUTE OF STANDARDS AND TECHNOLOGY – NIST. Guide to Integrating Forensic Techniques into Incident Response: Recommendations of the National Institute of Standards and Technology. 2006. Disponível em: <https://csrc.nist.gov/publications/detail/sp/800-86/final>. Acesso em 27 de junho de 2020.

NEIRA PENA, Ana María. La instrucción de los procesos penales frente a las personas jurídicas. Valencia: Tirant lo Blanch, 2017.

NESTLER, Nina. Internal Investigations: Definition und rechtstatsächliche Erkenntnisse zu interner Ermittlungen in Unternehmen. In: KNIERIM, Thomas C.; RÜBENSTAHL, Markus; TSAMBIKAKIS, Michael (Hrsg.). Internal Investigations: Ermittlungen im Unternehmen. 2. Neu bearbeitete Auflage. Heidelberg: C.F. Müller, 2016. p. 3-22.

NIETO MARTÍN, Adán. Compliance, criminologia e responsabilidade penal de pessoas jurídicas. In: NIETO MARTÍN, Adán; SAAD-DINIZ, Eduardo; GOMES, Rafael Mendes (coord.). Manual de cumprimento normativo e responsabilidade penal das pessoas jurídicas. 1. ed. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018. p. 61-122.

NIETO MARTÍN, Adán. Investigações internas. In: NIETO MARTÍN, Adán; SAAD-DINIZ, Eduardo; GOMES, Rafael Mendes (coord.). Manual de cumprimento normativo e responsabilidade penal das pessoas jurídicas. 1. ed. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018. p. 293-334.

NIETO MARTÍN, Adán. La responsabilidad penal de las personas jurídicas: un modelo legislativo. Madrid: Iustel, 2008.

NIETO MARTÍN, Adán. O cumprimento normativo. In: NIETO MARTÍN, Adán; SAAD-DINIZ, Eduardo; GOMES, Rafael Mendes (coord.). Manual de cumprimento normativo e responsabilidade penal das pessoas jurídicas. 1. ed. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018. p. 29-60.

PAIS, Ana. Os programas de compliance e o risco de privatização do processo penal. Em especial, a problemática da “prova emprestada” e o princípio nemo tenetur se ipsum accusare. In: COSTA, José de Faria et. al. (coord.). Estudos em homenagem ao Prof. Doutor Manuel da Costa Andrade: Volume II: Direito Penal: Direito Processual Penal. Coimbra: Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, 2017. p. 663-686.

PIETH, Mark; IVORY, Radha. Emergence and convergence: corporate criminal liability principles in overview. In: PIETH, Mark; IVORY, Radha (ed.). Corporate criminal liability: emergence, convergence and risk. Rotterdam: Springer Netherlands, 2011. p. 3-62.

PRADO, Geraldo. A cadeia de custódia da prova no processo penal. São Paulo: Marcial Pons, 2019.

PRADO, Geraldo. Ainda sobre a “quebra da cadeia de custódia das provas”. Boletim IBCCRIM, ano 22, n. 262, p. 16-17, set./2014.

PRADO, Geraldo. Breves notas sobre o fundamento constitucional da cadeia de custódia da prova digital. Revista Consultor Jurídico, 26 de janeiro de 2021. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2021-jan-26/prado-notas-cadeia-custodia-prova-digital>. Acesso em 21 de março de 2021.

RAMALHO, David da Silva. Métodos ocultos de investigação criminal em ambiente digital. Coimbra: Almedina, 2017. Versão ebook.

RODRIGUES, Anabela Miranda. Direito penal económico: uma política criminal na era compliance. Coimbra: Almedina, 2019.

ROXIN, Imme. Problemas e estratégias da consultoria de compliance em empresas. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 23, n. 114, p. 321-339, mai./jun. 2015.

SAAD-DINIZ, Eduardo. Ética negocial e compliance: entre a educação executiva e a interpretação judicial. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019.

SAAD-DINIZ, Eduardo. Vitimologia corporativa. São Paulo: Tirant lo Blanch, 2019.

SCHARNBERG, Josephine. Illegale internal Investigations: strafrechtliche Grenzen unternehmensinterner Ermittlungen. Frankfurt am Main: Peter Lang GmbH, 2015.

SCHÜNEMANN, Bernd. Cuestiones básicas de dogmática jurídico-penal y de política criminal acerca de la criminalidad de empresa. Anuario de derecho penal y ciencias penales, Madrid, v. 41, n. 2, p. 529-558, mai./ago. 1988.

SIEBER, Ulrich. Compliance-Programme im Unternehmensstrafrecht: ein neues Konzept zur Kontrolle von Wirtschaftskriminalität. In: SIEBER, Ulrich; DANNECKER, Gerhard; KINDHÄUSER, Urs; VOGEL, Joachim; WALTER, Tonio (Hrsg.). Strafrecht und Wirtschaftsstrafrecht – Dogmatik, Rechtsvergleich, Rechtstatsachen: Festschrift für Klaus Tiedemann zum 70. Geburtstag. Köln: Carl Heymanns Verlag, 2008.

SILVA SÁNCHEZ, Jesús-María. La expansión del derecho penal: aspectos de la Política criminal en las sociedades postindustriales. 3. ed. ampl. Madrid: Edisofer S. L., 2011.

SOUSA, Susana Aires de. Questões fundamentais de direito penal da empresa. Coimbra: Almedina, 2019.

TARUFFO, Michele. La prueba de los hechos. Traducción de Jordi Ferrer Beltrán. 2. ed. Madrid: Editorial Trotta, 2005.

TARUFFO, Michele. La prueba. Traducción de Laura Manríquez y Jordi Ferrer Beltrán. Madrid: Marcial Pons, 2008.

TONINI, Paolo; CONTI, Carlotta. Il diritto delle prove penali. Prima edizione aggiornata. Milano: Giuffrè Editore, 2012.

U.S. DEPARTMENT OF JUSTICE. OFFICE OF THE DEPUTY ATTORNEY GENERAL. Memorandum McNulty. Washington D.C., 2006. Disponível em: <https://www.justice.gov/sites/default/files/dag/legacy/2007/07/05/mcnulty_memo.pdf>. Acesso em 23 de maio de 2020.

VALENTE, Manuel Monteiro Guedes. Cadeia de custódia da prova. 2. ed. Coimbra: Almedina, 2020.

VASCONCELLOS, Vinicius Gomes de. “The Right to Counsel and the Protection of Attorney-Client Privilege in Criminal Proceedings”: direito de defesa técnica e relações cliente-advogado no processo penal contemporâneo. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v. 29, n. 176, p. 257-272, fev./2021.

VIEIRA, Antonio. A cadeia de custódia da prova no processo penal: algumas notas sobre as alterações promovidas pela Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime). Trincheira Democrática: Boletim do Instituto Baiano de Direito Processual Penal, ano 3, n. 7, p. 27-32, fev./2020.

WOLTER, Jürgen. O inviolável e o intocável no direito processual penal: reflexões sobre dignidade humana, proibições de prova, proteção de dados (e separação informacional de poderes) diante da persecução penal. Organização, introdução e tradução de Luís Greco. São Paulo: Marcial Pons, 2018.

ZUÑIGA RODRÍGUEZ, Laura. Bases para un modelo de imputación de responsabilidad penal a las personas jurídicas. Navarra: Aranzadi, 2000.

Publicado

29.08.2021

Edição

Seção

Teoria da Prova Penal

Como Citar

Januário, T. F. X. (2021). Cadeia de custódia da prova e investigações internas empresariais: possibilidades, exigibilidade e consequências processuais penais de sua violação. Revista Brasileira De Direito Processual Penal, 7(2), 1453. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v7i2.453